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Os judeus, como nação (os
“muitos” de Dn 9:27) farão um
concerto com o Império Romano revivido para buscar o que pensam ser uma
proteção das nações árabes vizinhas e da crescente pressão política no Oriente
Médio. Eles confiarão no poder militar de Roma (a besta) ao invés de confiarem
no Senhor (Dn 9:27, 11:38; Is 28:14-19, Is 8:9; 1 Ts 5:3; Sl 20:7; Ap 13:4). O
estabelecimento desse pacto dará início a 70ª semana da profecia de Daniel (Dn
9:27). A “uma semana” (de anos)
marca o final do período na história de Israel, após o qual as promessas de
Deus em abençoar Israel no reino de Cristo serão cumpridas (Dn 9:24).[1]
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O “concerto”
será promulgado pelo líder político (“ele”)
do Império Romano recém-revivido sob o governo da igreja católica romana (Dan.
9:27).[2]
Não se sabe quem será essa pessoa. Ele só continuará no cargo “um pouco de tempo” – os primeiros 3½ anos
(Ap 17:1-11).
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O remanescente piedoso de judeus será
aconselhado (por meio da voz dos profetas entre eles – os Masquilim) a não
participar do concerto, mas a santificar o Senhor dos Exércitos em seu coração
e confiar somente n’Ele (Is 8:11-13; Sl 20:7).
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A assinatura desse “concerto com a morte” e “aliança
com o inferno [Seol – JND]”, entre os judeus e a besta romana
sela a destruição da nação. Eles terão o seu fim com a “consumação” da terra (uma terrível destruição de vidas) pelo rei
do norte e sua confederação árabe invadindo a terra pelo norte (Is 28:15; Dn
9:27)
█ Haverá um período de tribulação por sete
anos (a “uma semana”) que virá sobre
o todo o mundo, chamado “a hora da tentação
[provação – ARA]” (Ap 3:10). Isso será sentido
especialmente pelos judeus que terão retornado à terra de Israel. Em conexão
com eles, é chamado o “tempo da angústia
para Jacó” (Jr 30:7). Durante esse período, Deus tratará com os judeus e
trará aqueles que têm fé entre eles (o remanescente) às bênçãos do reino quando
o Milênio começar. As aflições da tribulação serão usadas por Deus para
produzir arrependimento nos judeus fiéis e prepará-los para receber o seu
Messias (o Senhor Jesus Cristo) quando Ele vier em Sua Aparição.
[1] N. do A.: Deve-se notar que esse período de sete anos
de profecia não começa com o chamado da Igreja para o céu (o Arrebatamento),
mas com o concerto sendo firmado. Haverá um curto período de tempo entre a
Igreja ser arrebatada e o concerto firmado; talvez um período de dias ou
semanas. É claro que o Império Romano revivido não pode firmar um concerto com
os judeus antes que ele venha a existir. Requer que o império seja revivido
antes.
[2] N. do A.: O “príncipe”
parece ser um cargo de liderança
política do Império Romano, que diferentes homens exercerão. Portanto, o
primeiro “ele” em Daniel 9:27 (“ele firmará...”) e o segundo “ele” (“[ele] fará cessar...”) provavelmente não são a mesma pessoa. Alguns têm pensado que o
homem que faz o concerto de sete anos com os judeus é a besta em pessoa em
Apocalipse 13:1-10 (a “ponta [chifre – ARF] pequena” – Dn 7:8, 20-21, 24-25), mas ele sobe ao poder no império
na metade da semana profética e continua nesse papel por 42 meses até o final
da semana (Ap 13:1-10; Dn 7:25) e é, então, destruído pelo Senhor em Sua
Aparição (Ap 19:19-21). A besta em pessoa ira se empossar no cargo de “príncipe” na metade da semana e atuará
nesse papel (Dn 7:8, 20).
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