sexta-feira, 15 de junho de 2018

O Retorno dos Judeus à sua Terra


Enquanto isso os judeus (as duas tribos, Judá e Benjamim) retornarão em massa à terra de Israel, vindos de todas as partes do mundo[1] (Gn 31:3*; Is 18). Este será um movimento mundial
Um poder naval auxiliará os judeus em seu propósito de voltar à terra de Israel. Este provavelmente será o Império Romano recém-revivido – a besta. Nos últimos 100 anos, as nações ocidentais tiveram um interesse favorável pelos judeus, e isso continuará nos tempos proféticos. Essa potência marítima irá ajudar um retorno nacional dos judeus (as duas tribos).
Entre 12 e 14 milhões de judeus retornarão, vindos de todas as partes do mundo, por razões políticas, comerciais, religiosas e culturais. Entre 3 e 4 milhões de judeus já retornaram à sua terra, mas naquele dia a multidão dos judeus irá retornar (Is 18; Sl 73:10).
A maioria dos judeus que voltar fará isso em incredulidade, sem uma fé real em Deus. Serão apóstatas, havendo abandonado o conhecimento de Deus e as Escrituras (Sl 73:8-12, Sl 1:4-6; Is 17:10).





   [1] N. do A.: Uma ilustração pode nos ajudar a entender a condição dos judeus quando tiverem retornado à terra de Israel. Imagine uma criança que, por desobediência, seja disciplinada por seu pai e mandada sair da sala (onde a família está) para ficar de castigo no quarto. Ela irá ficar de castigo durante algum tempo, e depois lhe será permitido retornar. Mas, para a tristeza dos pais, ela volta sem reconhecer que errou e sem se arrepender do seu erro. Ao invés disso ela simplesmente volta a brincar com seus brinquedos, como se nada tivesse acontecido, querendo participar do relacionamento com a família, como costumava fazer. Os judeus são como essa criança. Por terem rejeitado e crucificado a Cristo, Deus temporariamente os colocou de lado como nação durante a atual dispensação (Rm 11). Atualmente Deus está levando o evangelho da Sua graça aos gentios para tirar de seu meio um povo para o Seu Nome (At 15:14). Em Seus caminhos governamentais, Deus dispersou os judeus entre as nações da Terra para privá-los (ao menos até recentemente) de desfrutar da sua terra prometida. Quando eles retornarem em massa à sua terra, no início da tribulação, tentarão continuar com seus sacrifícios e ofertas como faziam antigamente, como se nada tivesse mudado. A questão de sua culpa de sangue por terem crucificado a Cristo não será reconhecida e nem se arrependerão disso. Por causa da controvérsia com o Seu povo terrenal, por causa de sua culpa na morte de Seu Filho, Deus usará as aflições e apertos da tribulação e a ascensão do anticristo para tocar profundamente o coração do remanescente. E quando, finalmente, Cristo voltar, a luz brotará. Verão Jesus, a Quem crucificaram, de forma visível como seu Messias, quando chorarão de arrependimento e serão restaurados a Ele (Zc 12:10-14; Sl 51:14). Durante o processo da tribulação, até que o remanescente seja levado ao arrependimento, eles não reconhecerão a Cristo como Salvador e nem entenderão Sua obra consumada na cruz. Porém terão fé em Jeová e viverão em conformidade com a medida de luz que receberem.

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