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Durante o período da tribulação, “um rei, feroz de semblante” se
levantará em meio às nações muçulmanas ao norte e leste de Israel (Dn 8:23-24).
Ele será especialista em ciências ocultas e outras artimanhas satânicas. Ele
será talvez de origem turca ou síria[1].
Ele unirá as nações árabes com o único propósito de destruírem Israel (Sl
83:3-4). Ele contará com um imenso exército de duzentos milhões de soldados (Ap
9:16)[2].
[2] N. do A.: Alguns têm
pensado que Apocalipse 9:16 se refere aos chineses, que se gabam de serem
capazes de reunir um número imenso assim em uma batalha. Todavia, muitos
estudiosos de confiança indicam ser a gigantesca confederação de nações
mulçumanas sob a liderança do rei do norte (Sl 83:1-8). Repare que não se trata
de reis “do Oriente” (Ap 16:12 – ARC) que nos faria pensar nos chineses, mas
sim “vindos do Oriente” (TB)
– “povos do lado oriental do Eufrates”. Isto se refere a nações ao Oriente de
Israel sem se referir especificamente ao Extremo Oriente. Na Escritura a China
é identificada como “Sinim” (Is
49:12) da qual se fala muito pouco. Outros têm argumentado que esses países
árabes/mulçumanos não têm uma população suficiente para convocar um tamanho
exército. Porém os censos revelam que esses países, na verdade, possuem uma
população de cerca de 230 milhões (1994). Estamos falando das nações que
provavelmente estarão na confederação sob a liderança do rei do norte – desde a
Turquia (norte) à Arábia Saudita (sudeste); desde o Líbano (oeste) ao Irã
(leste). Também deve ser lembrado de que existem muitas pessoas desses países
que estão espalhadas em outros países e aparentemente, boa parte delas voltará
às suas terras de origem (“e todas as
árvores” Lc 21:29 – TB). Por exemplo, há cerca de 42 milhões de turcos
espalhados por alguns dos países que compunham a antiga União Soviética. A
recente convulsão nos países comunistas na Europa Oriental provocou o
despertamento de uma onda de nacionalismo turco a paixão de voltarem para sua
terra. Se um grupo grande como este for acrescentado à população já existente
nessas nações, os números poderão se revelar bem maiores, chegando a 275 ou 300
milhões. E sabemos que esse gigantesco exército não atacará a terra de Israel
antes do final dos sete anos de tribulação, o que significa que deve ser
adicionado a este número um crescimento populacional de 2,7% ao ano. Se o
período da tribulação tivesse começado em 1994 (ano desta publicação), a
população no final seria de cerca de 350 milhões! A cada ano que passa que o
Senhor não vem (o Arrebatamento) os números crescem em cerca de 9 a 10 milhões
de pessoas por ano. Há ainda notícias que revelam a existência de infantarias
de crianças, da idade de 6 anos para cima, que já são treinadas no Oriente
Médio. Quando chegar o tempo da batalha, a demanda exigirá que praticamente
cada homem, mulher e talvez até crianças sejam engajados nos exércitos. Quando
ponderamos nisso fica claro que um exército de 200 milhões é perfeitamente
plausível, e mais ainda conforme o tempo passa antes que o Senhor venha buscar
sua Igreja. Se a China estiver envolvida, pode ser que isto aconteça quando a
Rússia (Gogue) vier no final trazendo consigo muitas outras nações (W. Kelly, “Minor Prophets”, pág. 258, J. R. Gill “The Future”, pág. 30)
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