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A Jerusalém celestial[1],
que é a Igreja – a noiva de Cristo, será vista nos céus. A descrição da cidade,
dada em Apocalipse 21:9-22:5, é simbólica do lugar na administração que a
Igreja terá no mundo vindouro – o Milênio.
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A cidade celestial terá “um grande e alto muro” de “jaspe” (diamante). Um “muro”, na Escritura, fala de separação.
A cristalina resplandescência de um “diamante”
fala da glória de Deus. Assim, a cidade será caracterizada pela exclusão de
tudo aquilo que é inconsistente com a glória de Deus. Tudo o que não estiver de
acordo com a santidade de Deus não será admitido lá.
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A cidade celestial terá “doze portões” de “pérola” (Ap 21:12-13, 21). Um “portão”
na Escritura é um lugar de administração e julgamento (Gn 19:1, 9; Dt 25:1, 7;
Js 20:4; Rt 4:1, 10-11; Pv 31:23). O número “doze” significa perfeição administrativa (Mt 19:28, 23:53; Ap 12:1).
Isto indica que o governo e administração do “mundo vindouro” (o Milênio) estarão sob Cristo e a Igreja (“o Cristo” – Ef 1:10 – JND). Nós ajudaremos
o Senhor no governo do mundo (Lc 19:16-19; Mt 24:47; Hb 2:5-8). A “pérola” indica que a Igreja será manifestada
como algo precioso ao coração de Cristo (Mt 13:45-46). Assim, o mundo irá
aprender naquele dia que Cristo amou a Igreja e Se deu a Si mesmo por ela (Ef
5:25). O mundo também conhecerá que a Igreja é amada pelo Pai, assim como o Pai
ama o Filho (Jo 17:23).
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Os nomes das “doze tribos dos filhos de Israel” estarão escritos nos portões (Ap
21:18). Isto não significa que Israel se tornará parte da Igreja, mas que
Israel restaurado estará sob a administração da Jerusalém celestial (Nota: Não
é dito deles estarem na cidade, mas
nos muros fora da cidade). A execução
do governo de Deus na Terra será por meio de Israel (Mq 5:8), e os doze
apóstolos terão um lugar especial nessa administração (Mt 19:28).
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A cidade celestial será de “ouro puro” semelhante “a vidro puro” (Ap 21:18). Isto indica
que será toda de Deus, do que nos fala o puro ouro. Ser “puro” significa que toda impureza nos santos terá desaparecido.
Sendo como “vidro puro” significa que
seu estado será de uma imutável santidade e pureza.
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Os “fundamentos
do muro da cidade” serão de várias “pedras
preciosas” (Ap 21:19-20). Haverá uma variedade de pedras na cidade, sendo
todas preciosas. Isto fala de vários indivíduos tendo suas distintas glórias
refletidas.
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A medida da cidade celestial será “quadrada” como um cubo de aproximadamente
2.200 km cada lado se tomados literalmente. Entretanto o livro de Apocalipse
deve ser interpretado de maneira simbólica (Ap 1:1 – “significou”[2] –
TB). Isto indica que o governo universal dos céus e da Terra será executado com
perfeição administrativa.
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Não haverá templo na cidade celestial “porque o seu templo é o Senhor Deus
Todo-poderoso, e o Cordeiro” (Ap 21:22).
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Haverá uma “praça [rua – TB]” de “ouro puro” na cidade (Ap 21:21). Uma “rua” – que é o meio pelo qual se passa da companhia de uns para os
outros – fala de comunhão e comunicação. Na cidade celestial haverá apenas uma
rua. Isso significa que a comunhão e a comunicação lá serão todas divinas (“puro ouro”). Assuntos mundanos e carnais
não serão discutidos lá.
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Na cidade celestial haverá “um rio puro da água da vida” (Ap
22:1). Isto fala da abundância de bênçãos fluindo para todos.
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No meio da praça (rua) haverá “a árvore da vida” (Ap 22:2). Isto
indica que Cristo será o alimento de vida para a cidade. Ele sustentará cada um
com tudo que é necessário para perfeito gozo e felicidade. As “folhas” da árvore serão “para a cura das nações”. Isto
significa que a bênção não será confinada à cidade celestial. As nações na Terra
irão receber bênçãos vindas de Cristo também. As nações que estiveram em
guerras e lutas por milhares de anos irão ser curadas de disputas e discórdias naquele
dia.
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Não haverá “noite” na “cidade celestial”.
Não haverá necessidade de uma luz criada (o Sol) ou de uma luz refletida (a Lua),
ou uma luz artificial (uma vela), porque a sempre existente glória de Deus será
a luz lá. A cidade será resplandecente de glória divina (Ap 21:23-24, 22:5).
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Os santos celestiais reinarão sobre a Terra (Dn 7:18, 22; Hb 12:22; 2
Co 5:1).
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Os santos celestiais serão como o Senhor moralmente porque a natureza caída pecaminosa
deles desaparecerá (1 Jo 3:2).
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Os santos celestiais serão como o Senhor fisicamente também (Fp 3:21). O corpo
deles será glorificado como o d’Ele. Como o Senhor estará no “orvalho da Tua mocidade” e eles serão
feitos como Ele, serão restaurados ao primor da vida (Sl 110:3). Os santos
envelhecidos cujas faculdades mentais e físicas estiveram outrora falhando,
terão sua vitalidade juvenil renovada e grandemente aprimorada em seus corpos
glorificados. Eles nunca verão a morte ou corrupção novamente (1 Co 15:42-57; 2
Co 5:1-4).
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Sendo glorificados, os santos celestiais
terão suas capacidades físicas e mentais grandemente aumentadas. Terão a
capacidade de, dos céus visitar a Terra e se deslocarem pela Terra num momento,
como demonstrado pelo Senhor quando Ele ressuscitou de entre os mortos (Lc
24:30-35). Terão também a capacidade de passar através de objetos físicos tais
como paredes, etc. (Lc 24:36-43; Jo 20:19-29). Não terão, contudo, onisciência,
onipotência ou onipresença, os quais são atributos que pertencem somente à deidade.
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O Senhor será visível e adorado por
aqueles na cidade celestial (Ap 22:4).
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A Jerusalém celestial será visível sobre a
Jerusalém terrena (Is 4:5-6; Ap 21:9-22:5).
[1] N. do A.: Existem três
“Jerusalém” que não devem ser confundidas: Jerusalém
celestial (Hb 12:22; Ap 21:10-22:5), que é a Igreja estabelecida em
administração nos céus no Milênio; Jerusalém
terrena (Jr 3:17, 30:18; Sl 48; Ez 48:15-20), que é o lugar de habitação do
príncipe e de outros santos, provavelmente da família real de Davi durante o
Milênio; e a nova Jerusalém (Ap
21:2), que é a cidade dos santos no Estado Eterno. Todas são chamadas santas
(Ap 21:2, 10; Jl 3:17)
[2] N. do T.: “Significar é indicar por meio de sinais ou
indícios” – Michaelis – Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa
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