quarta-feira, 27 de junho de 2018

2) Lucas 10:30-35


“Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. E ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. E d’igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e vendo-o, passou de largo. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele, e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele; E, partindo ao outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar”. Nestes versos o “um homem” que caiu à beira da estrada pelas mãos de salteadores, é uma figura da terrível condição na qual o homem caiu pela atuação de Satanás. Diante de Deus, o homem jaz na vala do pecado “meio morto”. Ele está fisicamente vivo, mas espiritualmente morto. O “sacerdote” e o “levita” que não ajudariam o homem, nos ensinam que a religião não pode salvar o homem de sua terrível condição. O “samaritano” que aparece em cena para resgatar o homem é uma figura do Senhor Jesus Cristo, o Salvador rejeitado. Ele resgata o homem e o traz, não de volta a Jerusalém o que corresponderia à velha ordem de coisas no judaísmo, mas para uma “estalagem”. Esta é uma figura da assembleia. Na estalagem recebe ajuda, comida e comunhão, que suprem todas as suas necessidades. Depois de deixar o homem aos cuidados do “hospedeiro” (o Espírito Santo), o samaritano paga pela estadia do homem na estalagem com dois dinheiros, prometendo voltar outra vez. Isto sugere que o tempo que ele pretendia se ausentar era de dois dias! Naquele tempo um dinheiro era o salário de um dia (Mt 20:2).

Nenhum comentário:

Postar um comentário