“Seis dias depois, tomou
Jesus Consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em
particular a um alto monte. E transfigurou-Se diante deles; e o Seu rosto
resplandeceu como o Sol, e os Seus vestidos se tornaram brancos como a luz. E
eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com Ele. E Pedro, tomando a
palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui
três tabernáculos, um para Ti, um para Moisés, e um para Elias. E, estando ele
ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz
que dizia: Este é o Meu amado Filho, em Quem Me comprazo: escutai-O. E os
discípulos, ouvindo isto, caíram sobre seus rostos, e tiveram grande medo. E
aproximando-Se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos; e não tenhais medo. E,
erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus”. A
narrativa da transfiguração do Senhor Jesus Cristo no monte é uma amostra da
glória de Seu reino Milenar. Isso aconteceu “seis dias depois”. Assumindo
ser “um dia como mil anos” (2 Pe
3:8) isso figurativamente indica que o reino de Cristo iria ser estabelecido
aproximadamente 6.000 anos após o início da história do homem na Terra. Cristo nasceu
4.000 anos[1]
após Adão – ou após 4 dias. Se esta passagem indicar que o Seu reino será
estabelecido em 6.000 anos (“seis dias”),
então são deixados dois dias ou 2.000 anos para representar este presente dia
da graça.
[1] N.
do T.: “Quanto à cronologia do período de
tempo entre o Velho Testamento e o Novo, temos que considerar as ‘70 Semanas’
de Daniel 9:24. Como uma dessas ‘semanas’ de anos refere-se ao futuro, aí permanecem
69 ‘semanas’, que são 483 anos, considerados ‘desde a saída da palavra para
restaurar e reconstruir’, não o templo, mas a cidade de ‘Jerusalém’. A
permissão para isso foi dada a Neemias por Artaxerxes I, no 20º ano de seu
reinado; o estado de assolação no qual Neemias encontrou a cidade ao chegar é
descrito com considerável detalhe. O versículo 26 de Daniel 9 mostra que as 69
semanas não acabam antes da manifestação do Messias a Israel (Jo 1:31), e
talvez nem antes de Sua morte. Então seria necessário deduzir 33 anos para se
chegar a data de Seu nascimento, que terá sido 450 após a permissão ser dada
para reconstruir a cidade, ou 530 anos após o retorno dos primeiros cativos
vindos da Babilônia. Essas considerações nos habilitam a chegar ao seguinte resumo:
Da
criação até o dilúvio, quando Noé tinha 600 anos (Gn 5:3-29, 7:11) ► 1.656 anos
Do
dilúvio ao nascimento de Terá (Gn 11:10-25) ► 222 anos
Quando
seu pai morreu, com 205 anos, Abraão tinha 75 anos ► 130 anos
Desde a criação do mundo até o
nascimento de Abraão ► 2.008 anos
Abraão
entrou na terra de Canaã 75 anos depois (Gn 12:4) ► 75 anos
Até
a saída do Egito (Gn 15:13, 16; Êx 12:40) ► 430 anos
Até
a construção do templo, 480 anos depois ► 480 anos
Período
do reinado de Salomão, menos 3 anos já passados (1 Rs 6:1) ► 37 anos
Dos
reis de Judá e Israel até ao cativeiro na Babilônia ► 370 anos
Período
de cativeiro (70 anos), e até Neemias (80 anos) ► 150 anos
69
“semanas” menos 33 anos (Dn 9:26) ► 450 anos
Desde a criação do mundo até o
nascimento do Messias ► 4.000 anos
Extraído da introdução da New Translation, J. N. Darby, pág. XXX - “Note on the Chronological Dates”.
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