“Então Josué falou ao
Senhor, no dia em que o Senhor deu os amorreus na mão dos filhos de Israel, e
disse aos olhos dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeom, e tu Lua, no vale de
Ajalom. E o Sol se deteve, e a Lua parou, até que o povo se vingou de seus
inimigos. Isto não está escrito no livro do Reto? O Sol pois se deteve no meio
do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro: E não houve dia
semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor assim a voz dum
homem: porque o Senhor pelejava por Israel”. No capítulo 9,
Israel falhou em sua responsabilidade e, consequentemente, os gibeonitas foram
introduzidos no meio deles. Esse povo era gentio e, como resultado da falha, Josué
foi obrigado a “livrar” os
gibeonitas (Js 10:6). Isto nos fala da história de oportunidade que foi dada ao
mundo gentio para ser salvo pela graça de Deus em face da falha de Israel (Rm
11:11-20). Após todo um dia de conflito, Josué percebeu que eles não teriam
tempo suficiente para alcançar a vitória; assim, ele pede para que o Sol para
não se ponha e este parou sobre Gibeão por mais um dia completo. A batalha,
portanto, continuou por dois dias, como contaríamos o tempo! Esta é uma bela
figura deste prolongado dia de graça quando o brilhar da graça de Deus tem
permanecido sobre este mundo “até que a plenitude dos gentios haja entrado” (Rm 11:25). Nunca tinha havido um “dia semelhante a este”, e certamente
não tem havido um dia como este presente quando gentios de todo o mundo têm
sido salvos aos milhares. Depois de um longo dia em Gibeão, Israel retornou a “Gilgal”. O lugar que fala de julgamento
próprio (v. 15; Js 5:1-9). Da mesma forma, após o dia da graça terminar seu
curso, Israel irá ser trazido ao julgamento próprio e arrependimento diante do
Senhor. Depois desse momento, serão abençoados em Seu reino (Sl 51; Zc 12:9-14).
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