No primeiro capítulo, Deus comunicou Sua vontade a Jonas
tornando-o uma testemunha responsável aos ninivitas (gentios). Similarmente, foi
dado um privilégio à nação de Israel, tendo os oráculos de Deus sido confiados
a ela (Rm 3:2). Consequentemente, eles foram colocados em um lugar de
responsabilidade de levar ao mundo o testemunho do verdadeiro conhecimento de
Deus (Rm 2:18-20; Is 43:10). Da mesma maneira que Jonas se rebelou e saiu da
presença de Deus, Israel também foi rebelde contra o Senhor e falhou em dar um
testemunho apropriado do Senhor ao mundo. A má conduta deles sob a lei só deu
às nações motivo para blasfemar contra Deus (Rm 2:23-24). Assim como Jonas foi
atirado ao mar, assim Israel, nos caminhos de Deus, foi colocado de lado por um
tempo e estão, no presente, dispersos num mar de nações (Ap 17:15; Mt 21:21).
Depois de Jonas ter sido atirado ao mar, os marinheiros gentios se tornaram
para Deus. Essa é outra figura da salvação vindo aos gentios por Israel ter
sido colocado de lado. A aflição por que Jonas passou nas entranhas do grande
peixe do capítulo 2, é uma figura das provas e sofrimentos que os judeus
passaram durante os longos anos de sua dispersão. É interessante notar que
embora Jonas tenha sido engolido pelo grande peixe, ele não orou a Deus até o
terceiro dia! É dito: “e Jonas esteve no ventre do peixe três dias e três noites. Então
orou Jonas a Jeová seu Deus”
(Jn 1:17 – 2:1 – TB). E quando Jonas finalmente orou, em verdadeiro
quebrantamento, Deus respondeu sua oração e o libertou (Jn 2:2-10). Isto é um
prenúncio da libertação de Israel e sua restauração a Deus. Jonas veio a
público novamente e estava pronto para ser usado como um instrumento de bênção
aos ninivitas que são uma figura das muitas nações que irão se converter ao
Deus de Israel por meio do testemunho de Israel (Jn 3:1-10). Israel será usado
para ser uma bênção para as nações naquele dia (Is 2:1-3, 60:1-5, 62:1-3).
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