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O rio Eufrates formava a fronteira oriental do antigo Império Romano.
Historicamente, ele ajudou a impedir que as nações do Oriente avançassem para o
Ocidente. Profeticamente, representa o poder do Ocidente (político e militar)
impedindo que as nações árabes avancem para o território israelense. Apocalipse
16:12 afirma que perto do fim da grande tribulação o rio será “secado”. Não consideramos isso como literal,
mas sim o significado de que o império da besta não poderá mais controlar essa
fronteira.
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O colapso da fronteira oriental da terra profética resultará em um número
enorme de muçulmanos (liderados pelo rei do norte) invadindo a terra de Israel
desde o norte. (Essa também é uma referência ao primeiro ataque da Assíria e é usada dessa forma em
Isaías e Miqueias). Eles virão como um “turbilhão
(furação)” (Dn 11:40 – TB). Essa
poderosa invasão irá assolar impiedosamente a terra de Israel. Antes da invasão
a terra parecerá o jardim do Éden (no sentido figurado), mas após a sua
passagem ficará como um “deserto assolado”
(Jl 2:1-11 – ARA). Esse “dilúvio do
açoite” (Is 28:18) será trazido por Deus para destruir a grande massa ímpia
de judeus apóstatas que terão recebido o anticristo e adorado a imagem da besta
(Is 5:26-30, 7:17-20 – “as abelhas que
andam na terra da Assíria”, 8:7-8, 10:5-7, 17:9-12, 18:5-6, 28:15, 18-19;
Ap 9:13-21 – a sexta trombeta – 16:12 – a sexta taça[1] – Jo
10:12* – o “lobo” vem e arrebata as (se apodera das) ovelhas; Sl 80:8-16 – o “javali da selva”, saído da floresta,
devasta a vinha).
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Essa devastadora invasão também é chamada
de “a consumação”, que é uma
expressão técnica para indicar os devastadores juízos executados pelo rei do norte
e sua confederação árabe ao assolar a terra de Israel (Is 10:22-23 – TB, 28:22
– TB; Dn 9:27)
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O rei do norte também possuirá uma marinha
que entrará neste conflito (Dn 11:40).
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O falso messias dos judeus (o anticristo)
irá fugir no momento da grande calamidade da nação. Por estar aliado à besta,
ele provavelmente fugirá para Roma em busca de proteção. Ele é visto mais tarde
com a besta, quando o Senhor retorna em juízo (Ap 19:19-20; Zc 11:17; Is 22:19;
Jo 10:13*; Jr 39:4*).
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Os judeus, que confiaram em seu falso messias,
“enfurecendo-se, amaldiçoarão ao seu
rei” por tê-los abandonado diante de tamanho perigo (Is 8:20-21).
[1] N. do A.: Na Escritura,
quando estes exércitos são mencionados geograficamente opostos ao rei do sul,
eles são chamados de os exércitos do rei do norte, mas quando são mencionados
em oposição aos poderes ocidentais (a besta), eles são chamados de os reis do
Oriente. No livro de Apocalipse eles são chamados de os reis do Oriente, pois o
Apocalipse desenvolve a profecia principalmente do ponto de vista ocidental. No
Velho Testamento eles eram vistos como os exércitos do rei do norte (assírios)
porque o Velho Testamento desenvolve a profecia do ponto de vista de Israel,
onde os assírios são o seu grande inimigo. T. B. Baines, “The Revelation of Jesus Christ”, pág. 216.
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