No capítulo 1 Sofonias anuncia a assolação da terra de Israel e do
povo que se entregou à idolatria (vs. 1-9). Novamente o instrumento de
destruição são os exércitos de Nabucodonosor que viriam do norte. Sofonias
descreve graficamente a entrada daqueles exércitos em Jerusalém primeiro pelo “portão do peixe”, então pela “segunda parte” da cidade (Maktesh) (vs.
10-12), até que finalmente cada esquina da cidade será esquadrinhada (v. 12).
Os bens da cidade serão levados como despojo uma vez que “toda esta terra será consumida” (vs. 13-18).
No capítulo 2, o povo é chamado ao arrependimento e encorajado a
buscar o Senhor para que possam ser salvos naquele dia (vs. 1-3). Sofonias
continua a contar da destruição que viria sobre várias nações vizinhas naquele
tempo por meio do mesmo destruidor do norte (vs. 4-11). Então ele fala dos etíopes
(aliados do Egito) sendo derrotados à medida que exércitos do norte continuam
em direção ao sul entrando em seus países (v. 12).
Outra vez sentimos a necessidade de mencionar que embora isso
tenha acontecido nos dias de Nabucodonosor, está registrado na Escritura em
razão do seu significado como uma figura, pois é o que o rei do norte fará num
tempo vindouro quando a profecia for cumprida. Uma cuidadosa olhada nestas
profecias de Sofonias mostra que quando o Espírito de Deus escreveu estas
coisas, Ele, na realidade, tinha o fim dos tempos em vista. Algumas das coisas
mencionadas não aconteceram na história e ainda aguardam por cumprimento. Isto
é verdade na maioria das profecias do Velho Testamento e nos faz entender que o
Espírito tinha mais em mente do que a imediata aplicação a Nabucodonosor. Os
capítulos 1 ao 2:12 então correspondem ao ponto nº 2 do sumário.
Sofonias então omite a destruição dos poderes ocidentais – Babilônia
(não sendo ela o objeto de sua profecia) e segue adiante para falar do juízo
dos assírios (vs. 13-15). Embora não querendo ser dogmático sobre isto, parece
ser uma referência ao rei do norte (o primeiro ataque dos assírios na profecia)
vindo sob julgamento pelas mãos do Senhor. (As invasões dos assírios nas terras
de Israel numa data historicamente antecedente a Nabucodonosor, são também uma
figura profética do rei do norte). Se assim for, isso corresponde o ponto nº 5 do sumário.
No capítulo 3 a cidade de Jerusalém é descrita como corrompida e
necessitando de limpeza (vs. 1-4). Isto o Senhor fará ao tomar o Seu lugar de
direito na cidade (vs. 5-7). Isto acontecerá no tempo que Ele restaura Israel.
Antes que as bênçãos do reino de Cristo sejam descritas pelo profeta na parte
final do capítulo, é mencionada uma reunião final de nações para batalha (v.
8). Esse grupo de nações só poderia ser aqueles sob Gogue, porque é a única
confederação de nações que se ajunta para a batalha, mencionada na Escritura,
depois que o Senhor restaurou Israel e é encontrado habitando em Jerusalém.
Isto corresponde ao ponto nº 6
do sumário.
Após essas nações terem sido destruídas pelo Senhor, as bênçãos
milenares do reino são descritas. O Senhor, o Rei de Israel, é visto no meio do
Seu povo terrenal, Israel (vs. 9-17). Todos os israelitas remanescentes das dez
tribos que não tiverem sido trazidos de volta à terra antes, serão então
reunidos nesse tempo (vs. 18-20).
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