O apóstolo Paulo, em sua epístola aos Tessalonicenses, claramente
coloca o Arrebatamento (1 Ts 4:15-18) acontecendo antes do tempo da tribulação, quando “paz e segurança” serão prometidas pela besta e o anticristo por
meio da falsa proteção do recém-revivido Império Romano (1 Ts 5:1-3).
Além disso, uma leitura minuciosa da passagem mostrará que aqueles que
são “arrebatados” (no capítulo 4) são
mencionados como uma classe diferente de pessoas daquelas a quem são prometidas
“paz e segurança” na tribulação (no
capítulo 5). Isto é indicado pela mudança da primeira pessoa do plural para a
terceira pessoa do plural. As palavras mudam de “nós” e “nos” (quando se
referindo aos levados no Arrebatamento) para “eles” e “os” quando se referindo
àqueles a quem são prometidas falsa paz e segurança na tribulação. Esta mudança
não é por acaso; o Espirito de Deus está indicando duas diferentes classes de
pessoas. Os santos arrebatados – a Igreja (1 Ts 4:15-18) e aqueles que serão
deixados para entrar na tribulação.
Paulo, sendo um Cristão, se coloca entre aqueles que deveriam estar na
Terra quando da vinda do Senhor (o Arrebatamento), dizendo “nós” (1 Ts 4:17). É significativo que ele não se refere a si mesmo
entre os que estariam na Terra durante o tempo quando “paz e segurança” serão prometidas pela besta. Claro que isso é porque ele não se via como estando entre aqueles
que iriam experimentar a tribulação.
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