Neste capítulo, os “dois dias” são vistos num modo diferente. É
necessário ter primeiro um simples entendimento do esboço dispensacional do
capítulo antes que os dois dias possam ser vistos. Há sete festas anuais no
capítulo, que dão uma antecipação dos eventos desde a cruz de Cristo até a
vinda do Seu reino. São elas: “a páscoa”
– a morte de Cristo (1 Co 5:7), “a festa
dos pães asmos” – a comunhão prática em santidade nos santos (1 Co 5:8), “a festa das primícias” – Cristo ressuscitado
e elevado em glória (1 Co 15:23), “a festa
do pentecostes” – a Igreja formada em um corpo pela descida e habitação do
Espírito (At 2:1), “a festa das trombetas”
– Israel sendo ajuntado de entre as nações depois da sua dispersão durante
o dia presente (Mt 24:31), “o dia da expiação”
– arrependimento de Israel diante de Deus (Zc 12:9-14; Sl 51), e “a festa dos tabernáculos” – a bênção
milenar da Terra no reino de Cristo (Sl 72). As primeiras quatro festas foram cumpridas,
e a três últimas ainda estão para ser cumpridas. Todas as festas exceto as duas
do meio, eram celebradas num dia específico no calendário judeu e correspondem
à ordem judaica de coisas concernentes à observação de tempos e estações (Gl
4:9-10). Mas não havia calendário de datas para “a festa das primícias” e “a
festa de pentecostes”. Estas festas correspondem à presente dispensação
Cristã. Elas falam de Cristo que foi para o céu e do Espírito de Deus enviado
para formar a Igreja, o corpo de Cristo. Essas são as duas características
distintivas do Cristianismo (Jo 7:39). Essas duas festas eram para serem
guardadas no primeiro dia da semana! Esses dois primeiros dias da semana diferem
do resto dos dias festivos e indicam este presente período de aproximadamente 2.000
anos.
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