“Descia um homem de
Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram,
e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. E ocasionalmente descia
pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. E d’igual modo
também um levita, chegando àquele lugar, e vendo-o, passou de largo. Mas um
samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele, e, vendo-o, moveu-se de íntima
compaixão; E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e
vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou
dele; E, partindo ao outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e
disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando
voltar”. Nestes versos o “um homem” que caiu à beira da estrada pelas mãos de salteadores, é
uma figura da terrível condição na qual o homem caiu pela atuação de Satanás. Diante
de Deus, o homem jaz na vala do pecado “meio
morto”. Ele está fisicamente vivo, mas espiritualmente morto. O “sacerdote” e o “levita” que não ajudariam o homem, nos ensinam que a religião não
pode salvar o homem de sua terrível condição. O “samaritano” que aparece em cena para resgatar o homem é uma figura
do Senhor Jesus Cristo, o Salvador rejeitado. Ele resgata o homem e o traz, não
de volta a Jerusalém o que corresponderia à velha ordem de coisas no judaísmo,
mas para uma “estalagem”. Esta é uma
figura da assembleia. Na estalagem recebe ajuda, comida e comunhão, que suprem
todas as suas necessidades. Depois de deixar o homem aos cuidados do “hospedeiro” (o Espírito Santo), o
samaritano paga pela estadia do homem na estalagem com dois dinheiros,
prometendo voltar outra vez. Isto sugere que o tempo que ele pretendia se
ausentar era de dois dias! Naquele tempo um dinheiro era o salário de um dia
(Mt 20:2).
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